quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Lançamento do Circuito Metropolitano de Cultura CMC
Circuito Metropolitano de Cultura atenderá 34 municípios
Rede sócio-cultural criada por entidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte será lançada nesse sábado promovendo colaboração entre cidades
Integrar a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) a partir da cultura de cada um de seus 34 municípios é a proposta do Circuito Metropolitano de Cultura (CMC) que será lançado nesse sábado (05) em Santa Luzia às 16h no Solar da Baronesa. O lançamento faz parte da programação do festival Cardume, realizado pelo Coletivo Namarra. No dia seguinte o CMC chega a Lagoa Santa, onde será realizado o festival Mamute e o lançamento do Coletivo Calcariu.
Criado por entidades culturais de Sabará, Ribeirão das Neves e Vespasiano, o CMC busca atender a necessidade cada vez mais urgente dos municípios da região de pensarem e planejarem seu desenvolvimento conjuntamente, estimulando a troca de conhecimento entre as cidades e a participação dos cidadãos na construção de políticas públicas. O CMC nasce com o apoio do Fórum de Secretários de Cultura da Região Metropolitana de Belo Horizonte e da Secretaria de Cultura de Minas Gerais, através do Fundo de Cultura, e apesar de ainda não ter sido lançado já conta com seis cidades integradas: Santa Luzia, Lagoa Santa, Contagem, Vespasiano, Ribeirão das Neves e Sabará.
A plataforma em rede disponibilizada pelo CMC viabilizará que poder público, inciativa privada e sociedade civil reflitam, discutam e juntos encontrem caminhos para preservar e fomentar a cultura e a produção artística da região, além de promover a circulação dessa produção por todas as cidades da RMBH. Por isso a representação dentro da rede é feita tanto por entidades da sociedade civil como pelo poder público, através de secretarias.
A transversalidade é outra marca do CMC. Em todas as cidades integrantes do circuito, a cultura é o eixo articulador e transversal a outras áreas permitindo uma organização participativa plural que envolva toda a sociedade. Em Sabará, por exemplo, será priorizada a relação entre cultura e juventude, tendo em vista o alto percentual da população na faixa entre 15 e 29 anos. Em Vespasiano o tema será o Desenvolvimento Urbano devido a recente onda de crescimento no vetor norte da capital mineira. Já em Ribeirão das Neves o foco será na Solidariedade devido ao alto índice de violência local.
SERVIÇO
Sábado (05)
Lançamento do Circuito Metropolitano de Cultura
16h - Mesa de lançamento do Circuito Metropolitano de Cultura e abertura do Festival Cardume de Artes Integradas
Local: Solar da Baronesa (Rua Direita,408. Centro Histórico)
Convidados: Ubiraney de Figueiredo (Secretária de Cultura de Santa Luzia), Kelly Cardozo (Presidente. do Fórum de Secretários de Cultura da RMBH), Rodolfo Gullar (Circuito Metropolitano de Cultura), Talles Lopes (Fora do Eixo Minas/ABRAFIN).
Mediador: Marco Antônio Neri (Coletivo Namarra)
22h - Shows com A Nuvem (Lagoa Santa), Luís Laco (Santa Luzia) e Namarra Sound System
+ Exposição Fotográfica de Daniel da Mata
Local: - Beco Bar (Rua Direita,506.Centro Histórico)
Domingo (06)
Festival Mamute (Lagoa Santa)
Programação:
14h - Parceria fina
15h - Aldan
16h - Hubert Alan
17h - 4 Instrumental
18h - Lunática Espiral
19h - Mesa de apresentação do Coletivo Calcariu e do Circuito Metropolitano de Cultura
19h50 - Belkiss Amorim
20h - Loud 7
Endereço: Praça Dr. Lund
sábado, 1 de outubro de 2011
Clube de Cinema Fora do Eixo Apresenta: Cortina de Fumaça
Cortina de Fumaça é um projeto independente movido pela vontade de colaborar na construção de uma sociedade mais equilibrada e alinhada com os princípios de liberdade, diversidade e tolerância.
Um documentário ousado sobre um tema polêmico que interessa a todos e que precisa ser debatido de forma honesta; a política de drogas no Brasil e no mundo, baseada na proibição de determinadas práticas relacionadas a algumas substâncias, precisa ser repensada porque muitas de suas conseqüências diretas, como a violência e a corrupção por exemplo, atingiram níveis inaceitáveis.
“O modelo atual de política de repressão às drogas está firmemente arraigado em preconceitos, temores e visões ideológicas. O tema se transformou em um tabu que inibe o debate público por sua identificação com o crime, bloqueia a informação e confina os consumidores de drogas em círculos fechados, onde se tornam ainda mais vulneráveis à ação do crime organizado”. Relatório da Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia (2009).
O documentário de 88 minutos, traz informação fundamentada para o grande público através de depoimentos nacionais e internacionais. Além do Brasil, o diretor Rodrigo Mac Niven gravou na Inglaterra, Espanha, Holanda, Suíça, Argentina e Estados Unidos; visitou feiras e congressos internacionais, hospitais, prisões e instituições para conversar com médicos, neurocientistas, psiquiatras, policiais, advogados, juízes de direito, pesquisadores e representantes de movimentos civis. Dentre os 34 entrevistados, o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso; o Ministro da Suprema Corte da Argentina, Raúl Zaffaroni; o ensaista e filósofo espanhol autor do tratado “Historia General de Las Drogas”, Antonio Escohotado, o ex-Chefe do Estado Geral Maior do Rio de Janeiro, Jorge da Silva e o criminalista Nilo Batista.
O filme fala sobre a relação entre o homem e as drogas psicoativas; revela a discordância entre a atual classificação das drogas e o conhecimento científico sobre essas substâncias; discute a situação particular da Cannabis (maconha), seu uso industrial e medicinal; levanta fatos relacionados ao surgimento dos projetos proibicionista e aponta para o colapso social que algumas cidades, como o Rio de Janeiro, vivem por causa da violência e da corrupção.
O filme foi produzido, escrito e dirigido pelo jornalista Rodrigo Mac Niven, numa co-produção entre a J.R. Mac Niven Produções e a TVa2 Produções.
Para o diretor, “é preciso instigar os indivíduos a repensarem a sociedade porque ela está em constante mutação. As pessoas desconhecem informações fundamentais que determinam uma política de drogas que interfere diretamente na vida delas, na liberdade delas, na segurança delas. Uma política que ignora princípios e direitos universais de liberdade e soberania. Muita gente está lucrando com isso e quem sofre é a sociedade que não consegue enxergar tamanha é a desinformação”.
Assista o Trailler no Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=2GbqujLL5Ek&feature=player_embedded
Sobre o Clube de Cinema Fora do Eixo
O Clube de Cinema Fora do Eixo- Vespasiano é um projeto viabilizado pelo Coletivo Vatos, em parceria com o Clube de Cinema Fora do Eixo (CDC) e a Secretaria de Cultura de Vespasiano. O incentivo ao cineclubismo como forma de circulação de obras é uma das principais frentes de atuação do CDC.
Inicialmente, a proposta vai garantir exibições todas as primeiras terças feiras do mês. A programação das exibições ficará disponível no site do coletivo Vatos – http://vatoscoletivo.blogspot.com
Serviço
Cine Clube Fora do Eixo Vespasiano Apresenta: Cortina de Fumaça
Quando: Terça Feira, 04/10/11, 20 horas
Quanto: Grátis
Onde: Cine Teatro Capucho - Vespasiano/MG
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Inscreva-se no IV Congresso Fora do Eixo !!!
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segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Vatos Entrevista: Marcelo Diniz de "Papéis de Copérnico"
Vatos (V): Conte um pouco de onde veio a ideia do roteiro do filme.
Marcelo Diniz (MD): Desde criança eu sempre gostei de escrever histórias. Cresci no meio de artistas da minha cidade; atores, compositores, pintores e etc... Sempre ouvi muito. O roteiro foi uma homenagem ao grande astrônomo Copérnico. Dentre todas as descobertas da ciência, a dele é a mais deslumbrante de todas. Descobrir que a terra que gira em torno do sol, praticamente a olho nu, naquela época ainda, é demais. Quando li sobre isso me emocionei. Por isso enfatizei sua pintura que pode significar muita coisa. Obviamente existem outras descobertas importantes, mas essa merece um destaque. Eu sempre gostei de olhar as estrelas, de sonhar, de fantasiar os confins do universo. Isso influenciou no roteiro.
V: Vc usou o powerpoint como ferramenta na produção do filme. De onde surgiu a idéia de usar essa plataforma e quais os desafios que essa escolha impôs à produção do filme ?
MD: Na verdade eu sempre trabalhei com o Powerpoint desde quando este surgiu. Foram anos de experimentos. Muitas apresentações escolares, profissionais e jogos. Certo dia estava em casa curtindo uma dor de cutuvelo (risos) e então pensei "Tenho que fazer alguma coisa pra focar a mente em algo que me fará esquecer essa mulher". Daí fiz uma cena. Gostei do resultado. Era uma cena qualquer, sem intenção de filme. De repente me veio a ideia de montar um curta. Baixei centenas de imagens do google e muitos gifs da rede e comecei a catalogá-los. Quando vi eu já estava viciado em baixar imagens e gifs. Ao saber que o powerpoint lia esse tipo de formato (gifs) fiquei deslumbrado. Então comecei a trabalhar neste roteiro. O grande desafio deste tipo de filme é que no powerpoint a linha de tempo é distribuida em cada slide. Isso é um dificultador, já que em determinadas cenas contêm vários slides. Assim sendo, é preciso colocar a trilha sonora, o som ambiente e as vozes no primeiro slide da cena e colocando a legenda a medida que o som se apresenta. Como o filme é com imagens estáticas, foi preciso faze-lo em inglês para que, enquanto o telespectador ler, as imagens se movimentam em seu único formato. O mais difícil era encaixar a legenda juntinho com o Áudio. As vezes o áudio se inicia no slide 23 e a legenda deste áudio tem que ser colocada no slide 34. Eu tinha que ficar cronometrando isso, sem contar que, o peso do arquivo, durante a apresentação, gera um pequeno atraso entre o áudio e as imagens, assim sendo, a margem de erro disso era de 0,5 segundos. O que significa muita coisa na leitura e na colocação da legenda. Mas eu consegui com muita paciência. Pelo menos a primeira parte.
V: Você tem longa história na música vespasianense, fale um pouco sobre o que pensa da transversalidade das linguagens artísticas.
MD:
MD:
Serviço:
CINE CLUBE FORA DO EIXO VESPASIANO
Onde: Cine Teatro Capucho, Vespasiano / MG
Quando:06/09/2011, 20 hras
Quanto: Grátis
O que: Lançamento do filme “PAPÉIS DE COPÉRNICO”
Direção e Roteiro: Marcelo Diniz
Produção: Point@art
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Clube de Cinema Fora do Eixo Vespasiano estréia com lançamento do filme “Papéis de Copérnico”
Clube de Cinema Fora do Eixo Vespasiano estréia com lançamento do filme “Papéis de Copérnico”
Ampliando suas ações no setor cultural, o Coletivo Vatos - ponto de articulação da rede Fora do Eixo - estréia no dia 06 de setembro, no Cine Teatro Capucho o projeto Clube de Cinema Fora do Eixo- Vespasiano. Trata-se de um cineclube que vai garantir o acesso gratuito, a difusão e o debate do cinema nacional e da produção audiovisual independente.
O Clube de Cinema Fora do Eixo- Vespasiano é um projeto viabilizado pelo Coletivo Vatos, em parceria com o Clube de Cinema Fora do Eixo (CDC) e a Secretaria de Cultura de Vespasiano. O incentivo ao cineclubismo como forma de circulação de obras é uma das principais frentes de atuação do CDC.
Inicialmente, a proposta vai garantir exibições todas as primeiras terças feiras do mês. A programação das exibições ficará disponível no site do coletivo Vatos – http://vatoscoletivo.blogspot.com - “A partir do lançamento, vamos trabalhar para envolver o público e parceiros, trabalhando uma gestão participativa, onde todos poderão contribuir na escolha de filmes e temas, bem como na produção de debates, fomentando o diálogo e a cultura cineclubista na cidade. Nessa perspectiva de produção colaborativa, optamos por lançar a ação com o nome da frente temática na rede Fora do Eixo, com o objetivo de que os próprios frequentadores batizem o Cine Clube de Vespasiano e dessa maneira participem ativamente da produção do mesmo ”, relata Fred Berli, coordenador do projeto e do Vatos.
Para a noite de estréia, o Clube de Cinema Fora do Eixo Vespasiano apresenta a produção local “Papéis de Copérnico”. Idealizado, produzido e roteirizado por Marcelo Diniz, o thriller de animação totalmente produzido em powerpoint que conta a história dos heróis Rock e Od Labu que usando uma antiga pintura de Copérnico tentam salvar a terra das mãos de Lucas, um inescropúlosos bilionário que não mede as consequências para manter seu poder.
Serviço:
CINE CLUBE FORA DO EIXO VESPASIANO
Onde: Cine Teatro Capucho, Vespasiano / MG
Quando:06/09/2011, 20 hras
Quanto: Grátis
O que: Lançamento do filme “PAPÉIS DE COPÉRNICO”
Direção e Roteiro: Marcelo Diniz
Produção: Point@art
Coletivo Vatos
Ponto de Articulação Fora do Eixo em Vespasiano, o Coletivo Vatos é responsável por várias ações de produção, capacitação e fomento da cena cultura local através de ações integradas em rede tais como o Festival La Onda, as Noites Fora do Eixo, os Observatórios Fora do Eixo e o Clube de Cinema Fora do Eixo Vespasiano.
Clube de Cinema Fora do Eixo:
O Circuito Fora do Eixo é uma rede que surgiu com o objetivo de transformar a realidade musical no Brasil. Seu crescimento gerou novas plataformas de difusão cultural. O Clube de Cinema Fora do Eixo (CDC) é uma delas e trabalha a perspectiva do audiovisual em suas mais diferentes formas, por meio dos coletivos ligados a ela.
O Clube de Cinema, atualmente, atua em 4 eixos principais: comunicação, produção, distribuição, circulação. As WebTVs dos coletivos da rede divulgam seu conteúdo no programa semanal de produção coletiva e interface interativa, Curto Circuito Fora do Eixo, produzido desde 2009. Também participam de coberturas colaborativas e transmissões ao vivo, ações cada vez mais frequentes. Além de trabalhos institucionais e promocionais das ações do Fora do Eixo, recentemente lançou a plataforma virtual, DF5 Distribuidora de filmes Fora do Eixo, buscando a divulgação de curtas, médias, e longas-metragem em formato digital, disponíveis para exibições não-comerciais sem custo algum.
O incentivo ao cineclubismo como forma de circulação dessas obras é uma das principais frentes de atuação do CDC, com vários dos coletivos e pontos parceiros que já organizam cineclubes em suas cidades e incluem filmes da DF5 em suas programações.
Ao longo do ano também são realizadas as SEDAs - Semanas do Audiovisual, que envolvem todas as ações do Clube de Cinema e são sediadas em diversos pontos da rede. A SEDA integra os pilares da cadeia produtiva do AV e durante o evento são propostas atividades envolvendo a formação nos campos da comunicação, produção, distribuição e circulação, sem perder de vista a interlocução com outras linguagens artísticas.