quarta-feira, 7 de julho de 2010




III Festival Quebramar no Amapá reúne mais de 25 bandas em 3 dias de evento.

Por: Guilherme Tchululu
Fotos: Divulgação do Coletivo Palafita


Considerado pela revista Bravo como um dos 5 festivais independentes mais promissores, o Quebramar, em sua terceira edição, reúne diversas bandas promove workshops e realiza debates para aproximar produtores e agentes culturais da região.

O festival acontece nos dia 8, 9, 10 de julho no anfiteatro da Fortaleza de São José de Macapá e conta com atrações importantes do cenário local e de outros estados. Além de grupos regionais de Batuque e Marabaixo, bandas nacionais como os Móveis Coloniais de Acaju (DF), Mukeka di Rato (SP), Linha Dura (MT); Pig Soul (SP); Paris Rock (PA) e Brown-Há (DF); Juca Culatra & Power Trio (PA), Desalma (PE) e The Baudelaires (PA) se apresentam no festival.

Além disso, o Quebramar dá oportunidade para bandas novas amapaenses mostrarem seu som. Mini Box Lunar, Intruhder, Gás 11, Vila Vintém Fax Modem são alguns dos grupos que também tocam no evento. Para os organizadores a interatividade entre as bandas é importante até no contato informal. “Conversas frívolas, como: "que tipo de instrumentos você utiliza em seus shows?”ou "o que você acha sobre a nova cena musical brasileira?”, estimula e trás reflexões sobre quais caminhos trilhar”, afirma Karen, do núcleo de comunicação do Palafita.

Além das atrações musicais, vários debates serão realizados no intuito de trazer interatividade ao Quebramar. Além de “Oficina livre de Guitarra”, o festival coloca em questão o papel das Redes Sociais e como elas interferem na música e no mercado independente. Outra discussão importante é sobre o papel do jornalismo Cultural dentro da cena musical. Dentro da programação do Quebramar há destaque para outras artes como o cinema. Além da “Oficina de formação Cineclubista”, o evento também promove a I Mostra “Inovacine de Cinema Contemporâneo.



A realização do Quebramar é feita pela terceira vez pelo Coletivo Palafita. Realizado desde 2008, e evento apresentou na última edição um público estimado de 4.000 pessoas. O festival é resultado da atuação do Palafita dentro do cenário amapaense. Desde 2006, o coletivo promove ações culturais com o intuito de estimular a produção artística local e promover a interatividade de agentes culturais da região. Dentro deste perfil, o festival procura ser o registro dos vários núcleos produtivos do próprio Palafita. Segundo Karen, o coletivo tem a música como carro chefe, mas também têm na comunicação, artes visuais, teatro, e cinema pessoas muito atuantes.

O evento é interligado ao Circuito Fora do Eixo, rede com mais de 46 coletivos culturais espalhados pelo Brasil. Além disso, conta com o apoio da secretária de cultura do Governo do Amapá (SECULT), Prefeitura de Macapá e Associação Ghata. “Desde a primeira edição do festival objetivamos mostrar as nossas autoridades o quão importante é o Quebramar e essa edição é reflexo de toda a jornada que trilhamos. Esperamos que essa parceria se prolongue e se fortaleça cada vez mais”, afirma Karen

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